sexta-feira, março 25, 2005

Princesa

Depois de devorar o primeiro livro, começo a ler o segundo da trilogia Princesa - A história real da vida das mulheres árabes por trás de seus negros véus. É incrível as coisas absurdas que a sociedade saudita faz com suas mulheres. O livro é extremamente feminista, mas o feminismo dessas mulheres é lutar pelas condições mais básicas de nossa vida ocidental. A história de Sultana, uma princesa saudita, é revoltante. Saber que são reais fatos como circunsição feminina (retirada com gielete da parte interna do órgão sexual), mulheres morrendo apedrejadas por motivos banais e meninas de 13 anos obrigadas a casar com velhos nojentos é muito triste. E essa é uma realidade que ainda permanece e que permanecerá mutilando diversas gerações.
Sabendo o que passam essas mulheres, fica muito difícil reclamar da vida.

ps: se quiser dar uma olhada, o site da princesa, que continua viva até hoje, é esse!

domingo, março 20, 2005

Voltando à real...

Ok, ok. Fiquei fora do ar por um tempo, mas foi por um motivo realmente bom. Fiquei duas semanas direto no II Caderno que é de onde eu jamais deveria sair, hahahaha...
Adorei a experiência, cobrir um circo, caça ao Lenny Kravitz, enquete sobre o final da novela e até uma matéria sobre música em formato digital. Em duas semanas peguei uma experiência do caralho e feliz ou infelizmente percebi que quero muito isso pra minha vida. A função de Patrola continua forte, já me sinto mesmo parte desse caderno e a moda também está muito legal. Vou fazer um editorial de sapatos solita amanhã. Ah, já acertei tudo sobre a minha lisença com os grandões!!! Pelo menos tem um lado bem em sair do Segundo Caderno, a partir de amanhã tenho 45 dias para resolver absolutamente tudo sobre a minha viagem. Enquanto estava lá, foi impossível, trabalhei feito uma condenada e não tive tempo pra nada. (E adoreiii!!!)
Bom, eu realmente seria uma pessoa realizada se trabalhasse lá. Isso é certo.
No mais, conheci um outro milanês, mas que agora mora em Porto Alegre. Ele também meu deu dicas maravilhosas e já percebo que não me sentirei tão perdida ao chegar lá.
Well, I will keep in touch.

sexta-feira, março 04, 2005

Dor na cabeça, mas com o coração levinho...

Estou muito, muito feliz hoje. Tive agora pela manhã uma notícia muito legal. Posso não estar feliz por realizações minhas, mas aconteceu uma coisa ótima a um grande amigo e estou me sentindo super orgulhosa por isso.
Acredito muito na nossa geração.
Acho que ainda iremos muito longe.
Aqui, em Santa Maria, em Blumenau ou em Milão.
Não vamos desistir jamais de lutar pelos melhores lugares e pelas melhores oportunidades.

quinta-feira, março 03, 2005

Remédio

Sabe qual o melhor remédio para angústia?
Colo de mãe - esse é o ingrediente principal -
Misture um pouco com alguns momentos de eu comigo mesma.
Mais uma pitadinha de graaaaandes pensamentos e definições.
E pronto.
Pena que não cheguei até o final da receita ainda, mas tô quase lá.

A Mi me lembrou e eu tive que consertar. Para tudo isso ficar mais animado e bem resolvido, mexa bem com uma boa noite de trago com os amigos. E será hoje!

quarta-feira, março 02, 2005

Adoro

usar esse blog para desabafar. A Julia diz que escreve coisas e acaba apagando antes de postar, pois sabe que quem ler saberá de quem e pq ela fala.
Eu desenvolvi uma técnica que é a de desabafar dando uma enroladinha: Eu falo uma coisa que diz tudo e outras mil coisas para despistar. É péssimo, né? Mas não tenho mais diário de papel e é esse maldito blog que eu uso para escrever o que me dá na telha. Já devo ter contado aqui que tenho pilhas e mais pilhas de diários antigos em casa, mas o engraçado é que nunca, nunca mesmo, nem quando tinha 11 anos, eu usei esses diários para contar simplesmente o que fiz no meu dia. Eu sempre escrevi sentimentos, coisas soltas e muito, muito desabafo. Tenho diários com marca de rímel molhado, de quando eu chorava escrevendo e as lágrimas iam caindo pretas no papel - eu sempre fui meio perua, uso rímel há séculos -
Nossa, mas como eu chorava. Meu Deus, a minha adolescência foi marcada por choradeiras homéricas. Vivia a vida com uma intensidade tão grande que qualquer motivo era desculpa para chorar feito uma doida. Até hoje não pago muito imposto para derramar minhas lágriminhas.
Hoje não tenho muito o que falar. Ando angustiada por não poder decidir nada sobre a minha viagem, ando angustiada com o meu namoro, ando angustiada com o meu trabalho.
Ah e, principalmente, ando angustiada com essas angústias todas. Pra mim, chega.

ps: vi Ray. amei. ops, rimou.